Era uma vez uma disciplina que nasceu no inicio dos anos 90, juntando duas disciplinas já existentes, a Educação Visual e os Trabalhos Manuais. Chegou a altura da sua morte, 2012, e o ressuscitar do antigamente, com a criação das disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica. Em ambas as disciplinas só haverá um professor em sala de aula e a turma não será dividida como antigamente, permitindo a aplicação de trabalhos práticos.
Durante 16 anos fui professora de Educação Visual e Tecnológica, 12 deles na mesma escola e estive na carreira e na vida profissional sempre com a postura do querer fazer sempre mais e melhor, sendo criativa, cumpridora e empenhada, tentando quase sempre suplantar-me a mim própria, pois só assim sentia que isto fazia algum sentido e me preenchia.
Muitas vezes senti-me cansada mas satisfeita por evoluir e fazer parte de um projeto, onde se tentava que a disciplina, na nossa escola e agrupamento, fosse cada vez melhor.
Fui diretora de turma em quase todos os anos da minha carreira, fui coordenadora de estabelecimento, da equipa TIC, participei em projetos da comunidade e dinamizei durante alguns anos clubes extra-curriculares. Apostei na "minha" escola porque acreditei em nós.
Prossegui estudos, na educação, e fui co-autora de vários manuais da minha área curricular e, em simultâneo, fui e sou doente crónica.
Agora dizem-me que não sou necessária na escola, que não tenho horário e que tenho de ir a concurso. Em consequência desta informação descubro que todo o tempo em que fui obrigada a estar internada numa cama de hospital não me conta como tempo de serviço, para efeitos de concurso, porque apesar da minha doença estar legislada como crónica ainda não faz parte da dita lista de doenças incapacitantes, lista esta que data dos anos 80.
Já preenchi o impresso online do concurso de professores onde coloquei escolas que sei que também dispensaram colegas... não consigo perceber o intuito disto tudo pois quase todas as escolas têm excedentes e portanto vou voltar ao ponto de partida, à escola onde disseram que eu não era necessária.
Agora dizem-me que não sou necessária na escola, que não tenho horário e que tenho de ir a concurso. Em consequência desta informação descubro que todo o tempo em que fui obrigada a estar internada numa cama de hospital não me conta como tempo de serviço, para efeitos de concurso, porque apesar da minha doença estar legislada como crónica ainda não faz parte da dita lista de doenças incapacitantes, lista esta que data dos anos 80.
Já preenchi o impresso online do concurso de professores onde coloquei escolas que sei que também dispensaram colegas... não consigo perceber o intuito disto tudo pois quase todas as escolas têm excedentes e portanto vou voltar ao ponto de partida, à escola onde disseram que eu não era necessária.
Sem comentários:
Enviar um comentário