GRIPE A

Tive o meu primeiro contacto com a tão falada doença mas felizmente ainda não foi desta.

Na quinta-feira, depois de um dia maravilhosos de praia no Creiro, comecei-me a sentir febril e meia hora depois já estava com mais de 38º. primeiro instinto foi logo o de tentar ligar para a linha 24, e em menos de 10 minutos já estava a ser atendida e aconselhada. O SAG (Serviço de Atendimento à Gripe) da minha zona só abriria às 8 horas da manhã, mas a linha disponibilizou-se por ir monitorizando durante a noite. E que noite... a febre chegou aos 39,8º e as dores de cabeça insuportáveis.

Às 8h30 estava à porta do SAG de S. Sebastião, onde só me deixaram entrar depois de toda artilhada, com máscara e mãos muito bem desinfectadas. Não estava ninguém e portanto fui automaticamente atendida, para além do meu registo, via fax, já lá se encontrar enviado pela linha 24.

Fui muito bem atendida por dois médicos que depois de fazerem todos os despistes me deram logo uma dose de Tamiflu, por fazer parte de um dos grupos de riscos, os imuno-suprimidos, e enviaram-me para casa com a garantia que nas 24 horas seguintes me contactariam a comunicarem o resultado do teste.

Não foram bem 24 horas mas às 20h do dia seguinte a médica telefonou-me para me dar a feliz notícia que o meu teste tinha dado negativo e que poderia suspender a terapêutica.

Durante todo este processo o complicado foi mesmo a espera (que foi mínima) e a reclusão. No entanto, serviu para alertar todas as pessoas que me rodeiam, e que até ao momento ainda não tinham tido contacto com uma putativa doença, para alguns aspectos, preocupações e até alguns cuidados que estavam ainda "adormecidos".

Ainda não foi desta mas, com o início das aulas, a probabilidade de apanhar a dita é bastante grande.

Pelo menos já conheço o sistema e fiquei satisfeita. Decididamente se alguma coisa melhorou neste país, foi a Saúde, e infelizmente posso comprovar a afirmação pois tenho utilizado muito e continuou muito satisfeita com o acompanhamento que tenho sempre recebido.