Pela primeira vez todas as organizações de Educadores e Professores se juntaram numa luta pelos seus direitos, e ao que parece, conseguiram a maior Marcha Nacional de sempre.
Enquanto o ME faz a revisão do Estatuto da Carreira Docente todos os professores se encontram numa situação de congelamento de carreira, ou seja, não progridem nem tão pouco lhes é contado o tempo de serviço para efeitos nenhuns (um ano e meio a trabalhar e a fazer descontos que no nosso processo não vão existir!).
As várias propostas que têm sido apresentadas não são aceites por nenhuma organização de educadores e professores, por não contribuirem para um ensino melhor (muitas delas). Qualquer Professor que seja um bom profissional e que até consiga a avaliação de Muito Bom, não tem uma progressão garantida, pois nesse ano as quotas já podem estar preenchidas.
Talvez os professores também passem a utilizar quotas nas suas avaliações, dividindo as avaliações quantitativas pelo número de alunos que têm.
Quanto à avaliação do desempenho também eu estou de acordo que necessita de ser revista, pois não é um relatório critico de actividade que nos vai avaliar, mas estarmos dependentes de critérios como a apreciação dos pais e a taxa de insucesso e abandono escolar dos alunos, é ridículo. Quem responsabiliza os Encarregados de Educação que optam por não acompanhar o percurso escolar dos seus educandos, ou não mandar as crianças para a escola por precisarem que fique a tomar conta dos filhos mais novos??? São estes membros da comunidade educativa que nos vão avaliar????
Por todos estes motivos não estranhei a participação em massa dos professores nesta Marcha e espero que as greves que estão marcadas para dia 17 e 18 do presente mês (finalmente marcada para o meio da semana), também tenham a mesma adesão.
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